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Capitulo 8 - Adeus

Sunset Valley, 11 de Abril de 2014


  Querido diário, passei mesmo algum tempo sem escrever por causa de todos os problemas que meu namoro com o Bob causou aqui em casa...


  A verdade é que depois daquele beijo minha vida inteira mudou. A partir dali não resistimos a vontade de estarmos sempre juntos, então meus pais chegaram da viagem e quando abriram a porta da sala estávamos, no maior amasso no sofá, QUE VERGONHA, não sabia onde enfiar a cara.
  Minha mãe é meio maluca,e incrivelmente não deu bola, já o papai.... ficou uma FE-RA! Nunca o tinha visto daquela forma, era como se tivesse vendo uma cena de incesto ali na sua frente, mas ora... de verdade, não eramos irmãos.
  Levamos uma bela bronca e fomos proibidos de ficar juntos, meu pai saiu e entrou no quarto dele batendo a porta, minha mãe correu preocupada atrás dele, então comecei a chorar, abracei Bob muito forte, e ficamos algum tempo ali desta forma.


  O que seria de nós agora, será que papai ia expulsar Bob de casa? Onde ele ia dormir? Comer? Decidi levantar e ir pro meu quarto, se ficassemos muito tempo juntos papai teria ainda mais raiva, e era isso que eu queria evitar.
- Bob, é melhor eu ir pro quarto, você fica aqui, não vamos dar motivos pro meu pai fazer qualquer coisa...
- Mas Bete eu não posso...
-Vai ser melhor assim.
 Entrei no quarto e tranquei a porta, deixei ele lá com aquela carinha de amigo imaginário que caiu do caminhão de mudança...
  Fiquei la dentro por muito tempo, me segurando pra não sair do quarto e ver o que estava acontecendo la na sala, se Bob ainda estava la, se havia acontecido alguma coisa mais...
  Acabei dormindo, então acordei no meio da noite e quando acendi a luz percebi que tinha um papel no chão, uma parte dele ainda estava em baixo da porta... era um bilhete do Bob, vou colar ele aqui embaixo:

(Continua...)

Capitulo 7 - Hora de ir (Parte 2)

-Bob, quero que fique por que na vida existem altos e baixos mesmo, e quem sempre está aqui é você, quero que fique por que... bem... quero que fique por que eu...
- Você o que Bete? Me diz! É sua ultima chance.



-BOB! EU TE AMO!
  Sua expressão mudou, agora estava sério, e me olhava de um olho pro outro como se procurasse algum sinal de mentira, ou como se esperasse que eu sorrisse e dissesse "Ié ié!! Gluglu!! Pegadinha do malandro!",mas nada disso aconteceu.
-O que disse?- Sua voz saiu um tanto falha e baixa, como se sua garganta estivesse seca de nervosismo...
-Eu disse que te amo Bob, você é o meu príncipe ideal criado por mim, é tudo que sempre sonhei, sempre te amei, e nunca vou deixar de te amar!- Seu rosto encheu-se de luz, e foi tomado pelo sorriso mais lindo que já vina vida,cheio de amor e esperança, lágrimas não se contiveram e começaram a rolar pelo seu rosto, retribui com um sorriso igualmente aliviado por aquela revelação.
 Então aconteceu, ele me abraçou forte e logo depois nossos lábios se tocaram em nosso primeiro beijo.


 Corações batiam forte como se fossem um só, e pareciam querer sair do peito; um frio na barriga e um arrepio intenso... mil sensações desconhecidas aconteciam simultaneamente.
-Também te amo muito minha Bete... -disse Bob depois de nosso beijo- ...e prometo não deixa-la nunca mais.

Capítulo 7 - Hora de ir

Sunset Valey, 31 de março de 2014

  Querido diário, hoje meus pais foram viajar, saíram de férias do trabalho e foram comemorar o aniversário de casamento, me perguntaram se eu ficaria bem sozinha, tivemos uma longa conversa então eles foram. Agora somos só eu e Bob, num clima não muito agradável.
   Hoje de manhã, ele ainda estava triste,tava la deitado na beliche, e eu decidi acabar logo com isso, subi na beliche e sentei perto dele.
-Bob, não fica triste, você está enganado, me desculpa, eu não quis te deixar de lado...
-Tudo bem Bete, eu te entendo, sou apenas um brinquedo não é?
-Não! você é bem mais do que isso, você é meu melhor companheiro, está comigo praticamente desde quando nasci... e eu... eu... te... gosto muito mesmo de você.- por um instante ele parecia ter parado de respirar, mas quando terminei a fala logo voltou o ar de decepção.
-Tudo bem Bete, me deixa sozinho por favor.
 A manhã passou rápido e não nos falamos muito, ele passou um bom tempo na sala assistindo tv... as vezes trocávamos alguns olhares furtivos,mas nada além disso. Quando eu pensava em dizer algo a ele logo mudava de idéia, pois até o momento nada tinha funcionado.
   Fui tomar banho, me troquei e quando fui ao quarto Bob estava arrumando suas malas, ia mesmo partir...Será que tinha onde ir? O que ele estava pensando em fazer? Então num momento de desespero parei em frente à porta do quarto com os braços abertos
-Não! você não vai sair Bob! Não vou deixar você ir!
Bob me olhou surpreso e foi andando em minha direção..
-Bete, como posso continuar aqui sabendo que você não precisa mais de mim? Lembra do que eu te disse quando me tornei seu amigo imaginário? Vim pra te servir, te fazer feliz! Não consigo mais isso, as coisas não fazem mais efeito, não sirvo pra mais nada! Por que quer que eu fique?
  Ao fim dessas palavras ele já estava bem próximo de mim, ali parado me encarando com uma expressão de raiva, não de mim, mas de si próprio... desgosto.

-Bob, quero que fique por que na vida existem altos e baixos mesmo, e quem sempre está aqui é você, quero que fique por que... bem... quero que fique por que eu...
- Você o que Bete? Me diz! É sua ultima chance.

(Continua...)

Capítulo 6 - Adolescencia

  Querido diário, confesso ter ficado com medo quando Bob tomou aquela poção, não sabia se teria efeitos colaterais, ou até mesmo se funcionaria com ele... mas funcionou! Bom...na hora que ele bebeu eu não vi diferença alguma, mas não demorou muito pra descobrir que ele estava visível a todos, todo mundo queria saber quem era aquele garoto e aquela garota que haviam aparecido de madrugada, meus pais só foram convencidos a partir do momento que os viu transformados em bonecos com os próprios olhos.
   Anos se passaram e me tornei adolescente, nós crescemos os 4 juntos, papai e mamãe meio que acabaram adotando-os como filhos euhaue
   Bob sempre foi um tanto sapeca (as vezes irritante) mas sempre de bem com a vida, Lana era uma garota doce, e sempre agia como princesinha e isso era um tanto chato de vez em quando, mas todos a achavam o máximo... Bom, mês passado Stella e Lana pediram para meus pais para irem para o internato, não foi uma escolha fácil pra ninguém, mas elas diziam que era fundamental para a educação delas...me sinto um pouco sozinha desde então. Nosso quarto com duas beliches estava sempre cheio, mas agora somos só eu e Bob, percebi que ele também sente falta delas...


  Confesso que por causa da minha "solidão" o tenho deixado meio de lado ultimamente, e focado mais nos estudos, semana passada quando meus pais saíram o encontrei pensativo na sala, mas preferi não incomodar.
  Depois que o vi fui saindo de mansinho pra que ele não visse que estive ali... mas não adiantou.
-Bete...- disse ele com ar de tristeza
-Hum...oi Bob, aconteceu alguma coisa? - perguntei enquanto sentava no sofá, ele se levantou e sentou ao meu lado, me olhou bem nos olhos, aqueles seus olhos azul turquesa eram tão lindos, e pareciam ver minha alma.
-Sim,Bete,aconteceu... é que... você...você não me ama mais?- uma lagrima correu no seu rosto sardento.
  Eu nunca o tinha visto chorando antes, parecia surreal, acho que as vezes eu pensava que ele tinha sentimentos artificiais, mas naquele momento...

  Fiquei vermelha, não sabia o que responder, quando era bebê ele era meu companheiro inseparável, no inicio da infância era o namorado ideal de todas as minhas bonecas, baseado em meus próprios gostos, ele foi criado por mim e de certa forma era o príncipe que sempre sonhei... eu sempre o amei muito como boneco, e depois que se tornou amigo imaginário, e depois um sim real...isso não mudou. Era ele que sempre me confortava,era sempre amoroso e presente.
-B-Bob, por que diz isso?



-Escuta Bete, eu me tornei real por que você quis, por que me amou, desde sempre, se não me amasse eu nunca teria sequer me tornado imaginário! Magina real! Sua irmã e a Lana foram estudar fora, sei que esta triste, também sinto falta delas, mesmo assim tentei te ajudar, tentei faze-la sorrir, mas você nem me olhou mais, me desculpa, mas não posso continuar assim, como boneco sofro menos, estou pensando em ir embora, quando você me esquecer vou sumir,e isso já não esta tão longe de acontecer não é?
-Bob, não! Não faça isso por favor, você faz, parte da minha vida...
   Ele não foi embora, mas também não disse mais nada, foi pro quarto e ficou la por horas na cama, olhando pro teto...desde essa conversa percebi, eu o amo, sempre amei, mas nunca o levei a sério... aquela coisa infantil, meu brinquedo, não parecia um amor real, parecia mais platônico do que qualquer coisa, mas naquele dia olhei em seus olhos e percebi, que era real. Não consigo mais parar de ouvi-lo na minha cabeça dizendo "você não me ama mais?", é isso que me mata, lembra que te disse assim que comecei o diário, que não sabia o que fazer? Agora você pode entender o por que não é? Tenho medo que ele vá embora, suma, ou vire um boneco de pano de novo...o que eu faria da vida sem ele? Logo ele que esta comigo desde meus primeiros dias de vida?

Boa noite, mil beijos da Bete em crise...

Capítulo 5 - Descobertas e Investigações (Parte 2)

Sunset Valley, 30 de março de 2014

 Querido diário, ontem não consegui tempo pra escrever em você, mas hoje vou continuar tudo de onde parei...
  Depois de todo aquele escândalo de Stella ao me acordar de madrugada eu me sentei na cama e me espreguicei.
-*bocejo* diga logo Stella, o que quer? Tenho prova amanhã e...
-VEJA ISSO! - disse ela
  Sem dizer mais nada ela me deu um dos frascos com a poção, e o outro ela...soltou no ar! Mas não, o vidro não caiu, ele flutuou, e foi virando como se alguém o bebesse, mas o liquido simplesmente sumia no vazio ao invés de cair no chão.
"Lana?" eu pensei.
-Mas Stella, o que...
-Não diga nada... veja!
Então aconteceu, algo foi aparecendo gradativamente ali no vazio... era uma adolescente com longos cabelos azuis trançados, e grandes olhos azul turquesa, como os de Bob! Ela se vestia como uma bonequinha e tinha grandes olhos também.
-Lana? você é real agora? isso quer dizer que...
- Não diga nada sua boba! Você vai por tudo a perder! Sim! ela é real, e essa poção em suas mãos é pra você... tente dormir agora.
- DORMIR??? COMO PODE ME SUGERIR ISSO???- Levantei da cama num salto e corri pelo quintal, Parei em frente à casa da àrvore e assoviei para que bob descesse, ele desceu e olhou pra mim curioso pra saber o que eu queria aquela hora da madrugada.
- BOB! Beba isso! Te tornará real! Não vamos mais precisar te esconder aqui!
Bob me olhou sorrindo e disse:
-Stella finalmente descobriu? Que boa noticia para se ter de madrugada!- dizendo isto pegou a poçao da minha mão com bastante cuidado e levou aos lábios.

Capítulo 5 - Descobertas e Investigações

Sunset Valley, 28 de março de 2014

   É diário, sei que você tem tido um turbilhão de informações ultimamente, mas saiba que não acaba por aí! Depois daquela aparição do Bob em forma de garoto corri para a cozinha, minha mãe havia derrubado praticamente "todo o armário" em cima de si própria... só Deus sabe como ela fez isso euahueha, ajudei a arrumar aquela bagunça e voltei correndo ao quarto, Bob não estava mais lá no chão, aliás, não estava no quarto, fiquei desesperada, só o que faltava era ele sumir agora! Então procurei no quarto inteiro e nada, então sai do quarto, ia perguntar à mamãe, ou à Stella se o tinham visto por aí, mas não precisei, ele estava la na sala vendo televisão...rapidamente o puxei pelo braço até o quarto, se eu começasse a falar sozinha na sala iam achar q eu tava doida!
-Desembucha Bob! o que é que tenho que saber?
-Bom... é que tenho algumas regras,a não ser que eu seja real ninguém pode saber que existo, se escapar algo sobre minha existência...viro apenas um boneco de pano, não sei quem inventou isso...mas já aconteceu antes com outros amigos imaginários, só conte a alguém sobre mim, se não me quiser mais.
-Tanto estardalhaço por isso...e eu achando que era algo importante.
-Mas é importante! Minha vida depende disso, você precisava saber!
-hm... ok, agora, por favor, é esquisito ver um boneco vivo assim, ao menos volte à forma de garoto.
-É pra já chefinha mandona - disse achando graça antes de se transformar novamente em menino -  mas e aí... o que faremos agora? quer brincar do que?
-Bom, vou me fantasiar, assim quem me ver falando soznha achara q estou só brincando de faz de conta!
-Ótima solução!

  Me troquei e brincamos por horas no quintal e na casa da arvore que havia ali...acabei me acostumando rápido com a novidade, ele era o mesmo Bob, aquele que imaginava em minhas brincadeiras! E eu estava realmente amando tudo aquilo.
  O tempo foi passando e minha ficha caiu, a Lana, boneca da minha irmã Stella, também estava viva! hora ou outra ela me via conversando sozinha e passava reto fingindo não ter visto nada, nenhuma de nós duas trocamos palavras sobre o assunto, mas algumas vezes trocamos olhares compreensivos, mas o que ainda não se encaixava era... por que ela estava estudando tanto naquele laboratório de quimica? Ainda não havia compreendido.
   Então Stella  virou adolescente, ela tinha 14 anos, eu tinha 11 e ela ainda pesquisava dia e noite e parecia cada vez mais exausta e obcecada seja lá pelo que fosse.

(Stella, 14 anos)

    Eu fiz com que Bob vivesse na casa da arvore, já bastava minha irmã e minha mãe de insanas (pelo menos achavam que ela era insana né hehe) ninguém desconfiava de nada.
  Mamãe era maluca mas havia três coisas que sabia muito bem:
1- Cozinhar
2-Dirigir
3-Fazer qualquer um ficar alegre

 Por esse motivo, vendo o quanto Stella estava estressada porcausade suas pesquisas sabe lá do que, elafoi conversar, e conseguiu tira-la de frente das poçoes!
-Vamos! Vou te ensinar a dirigir, afinal, com 16 ja poderá ter seu próprio carro não é?
  Elas passaram algumas horas fora e Stella voltou tão feliz quanto um macaco em uma piscina de bananas, algum tempo depois voltou pras poções...Já eram 20:00h e eu tinha prova no dia seguinte, mas acordei sendo chacoalhada pela minha irmã.
-BETE! BETE! ACORDA!
-aAhn...mais 5 minutos pai -.-
- Bete! acorda, ainda não amanheceu, mas você tem que ver isso!! Depois de todos esses anos eu finalmente consegui! Não posso te falar o que é agora, mas você vai entender, tenho certeza...
  Abri os olhos e Stella estava ali, em trajes de pesquisa com um vidro de poção laranja em cada mão.
- O que é isso Stella? Esse liquido nos vidros de amostra...
-Bete, não posso falar nada, mas você irá ver com os próprios olhos...

(Continua...)

Capitulo 4 - Imaginação fértil? (Parte 2)

Sunset Valley, 27 de março de 2014

  Recebemos via correio onde seria a apuração do testamento, descobrimos que os únicos parentes próximos ainda vivos do primo do papai eram sua esposa e seu filho, eles obviamente herdaram a maior parte dos bens, e nós herdamos 30.000 simoleons, o que realmente alavancou nossa vida pra outro nível.
  Papai e mamãe decidiram que nos mudaríamos pra Sunset Valley, queríamos tudo novo, vida nova, deixar tudo pra trás e recomeçar. Com esse dinheiro construímos nossa casinha, ficou realmente linda, com uma pequena falta de decorações( o dinheiro acabou hehe) mas tinha 3 quartos e tudo mais que precisávamos, era finalmente um lar. Então cresci. Fiz 7 anos de idade e as coisas estavam indo bem, Stella tinha agora 10 anos, e começou a mexer com poções, se interessar por ciência e coisas do tipo...eu tinha uma forte impressão de que ela estava armando alguma coisa... Ela sempre foi muito estudiosa, mas de uns tempos pra cá estava estranha, só queria saber de experiências, e nossos pais começaram a coloca-la de castigo por causa de suas notas baixas.
   Um dia estava no meu quarto e algo estranho aconteceu... Bob estava ali no chão, perto da minha cama, e começou a se mover sozinho! Dei um gritinho e me afastei com medo... então houve uma luz e eu então escondi o rosto com as mãos...

Silêncio...

-Bete? -dizia a voz de garoto.

abri os olhos ainda com as mãos em frente ao rosto e olhei entre as brechas dos dedos, havia um garoto ruivo e sardento na minha frente, seus olhos eram azul turquesa, sempre pensei que não existissem olhos daquela cor tão viva, e ele estava ali me olhando de perto, com a cabeça meio de lado, assim como um cachorrinho curioso.

-Bete, sou eu, Bob!- ele deu um passo a frente, então eu pulei da cama e sai correndo até a porta , por puro instinto.
-B-Bob? como pode ser? Bob é só um boneco... não não, to ficando louca, to sonhando, vou fechar os olhos me beliscar e acordar na minha cama agora!!- fiz isso, me belisquei uma, duas, três vezes. Abri os olhos e ele estava lá ainda. Quando viu minha reação confusa ao abrir os olhos caiu na gargalhada,mas eu não havia achado nada engraçado...
-Olha aqui garoto! isso não é nada cômico, trate agora de devolver meu boneco ou...
-Ou o que Bete?
Fiquei vermelha, eu realmente não sabia o que fazer...
-Só o devolva pra mim está bem??
-OK!
   Então algo impressionante aconteceu, o garoto, virou o Bob, quer dizer, o garoto é o Bob! Meu Deus! não sei explicar! Virou o boneco Bob só que do eu tamanho e vivo!
-Está melhor pra você agora Bete? Eu, particularmente prefiro a outra forma...
Fiquei sem reação, ERA MESMO ELE! como podia ser possível? respirei fundo e então fiz aquela pergunta idiota...
-Então... você está... VIVO?
Ele riu...
-Sempre fui vivo em seus pensamentos e em seu coração... já era hora de te mostrar...sou vivo para você, ninguém mais me vê.
-Então só eu te vejo... como um fantasma?
-Não, sou um amigo imaginário. Fui mandado aqui pela mulher de Richard, para que pudesse servi-la, faze-la feliz, mas quem criou minha essência, foi você,e te agradeço eternamente por isso, mas há algo importante que você deve saber Bete...algo da qual dependo para continuar existindo.
- Diga logo!

   Houve um estrondo alto lá na cozinha, e instintivamente olhei pra porta do quarto, ouvi minha mãe me chamar, então olhei pra trás e não havia nada além do meu velho boneco Bob caído no chão. Saí do quarto correndo pra saber o que tinha acontecido. Mas agora havia uma pulga atrás da orelha... o que eu tinha que saber de tão importante?

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Ps: Queridos leitores, venho me desculpar pela falta de imagens nesse episódio. Como nessa altura do jogo eu ainda não havia tido a ideia da série, não tenho imagens do Bob quando criança,mil perdões :'(
Mas daqui pra frente prometo que o conteúdo do blog será melhorado hehe
Beijos da Aline =*

Capitulo 4 - Imaginação fértil?

Sunset Valley, 26 de março de 2014

 Querido diário, onde eu tinha parado mesmo? ah! no ponto crucial! sim! Lana e Bob... era realmente estranho o apego que tinhamos à aqueles brinquedos... pois apesar de termos varias outras coisas, acabavamos sempre brincando apenas com eles, mesmo que eles não fossem os mais bonitinhos, ou os mais interativos. Mas era engraçado que quando brincavamos (pelo menos eu né) parecia que estavamos sendo amadas de volta por aquele brinquedo, como se ele emanasse vida! Pode me chamar de louca, mas não é o que vai pensar daqui a pouco...

(Stella e Lana)

   Me lembro que quando Stella cresceu começou a brincar e conversar sozinha, minha mãe nem deu bola, afinal ela vive conversando sozinha também kkk, e papai estava começando a desconfiar que ela fosse herdar de mamãe aqueles traços de insanidade.
   Parecia que Stella tinha deixado Lana de lado...mas ninguem sabia que elas estavam agora, mais proximas do que nunca...
   Mas, mudando um pouco de assunto... nesta mesma época nos mudamos novamente, mas desta vez, de cidade, pois enquanto haviam dois berços e uma cama naquele "apertamentozinho" até dava... mas Stella cresceu e sua cama não cabia lá. Papai e mamãe não sabiam mais o que fazer até que recebemos um telefonema:
-Alô, boa noite, gostaria de falar com o Sr. Michael Castelo por gentileza?
-Sou eu mesmo, o que deseja?
-Hum...sentimos informar mas seu primo de segundo grau, Richard, faleceu.
-Quem??
-Ah, sim, desconfiamos que não se lembraria...segundo o testamento, Richard disse que tiveram contato a menos na infância, mas que a alguns anos sua esposa havia enviado à vocês dois brinquedos feito em casa...bonecas eu acho...bom...seu nome está no testamento, e entro em contato com o senhor para que possamos apurar o testamento.
- Ah, hum...ok.. t-tudo bem .-.

(continua...)

Capitulo 3 - Fruto do amor



Sunset Valley, 25 de março de 2014

Querido diário, como ja havia te dito ontem, tudo começou com meus pais, Michael Glenn e Thais Castelo.

Minha mãe era estagiaria em Bridgeport e eles acabaram se conhecendo em meio aos acasos da vida, ela fazia faculdade de gastronomia, e um dia foi a uma das badaladas festas de Bridgeport e o encontrou ali, em frente ao bar, aparentemente fascinado com a agilidade do mixólogo que ali se encontrava, era desempregado mas logo começou a trabalhar na área policial.
(mamãe e papai recém casados em seu primeiro apartamento)

Anos depois acabaram se casando e se mudaram pra um pequeno prédio de um só cômodo. Quando a situação financeira melhorou minimamente decidiram adotar uma criança... então veio minha irmã, Stella, ela chegou em casa com 2 anos de idade...

(assistente social trazendo Stella para casa)

(Stella e papai)

Poucos meses depois minha mãe descobriu que estava grávida de mim...e foi aí que as coisas começaram a complicar, eramos 4 em um apartamento, onde apenas um cômodo era sala, quarto, escritório e cozinha, e o banheiro era do tamanho de um ovo de codorna...

(nesta foto mamãe estava grávida de mim, e ensina Stella a andar)


(minha primeira foto)

(esta sou eu pequenininha) :3

Quando nasci (assim como quando a Stella chegou cerca de um ano antes) uns parentes distantes nos mandaram umas bonecas caseiras, bem estranhas pra falar a verdade...cada uma de nós tinha uma...Stellla colocou o nome de Lana em sua boneca, mas eu que ainda não falava o chamava de algo mais simples: Bob
(Stella e Lana, aos 3 anos de idade)

(Stella e Lana, aos 7 anos de idade)


(Stela e eu, 7 e 4 anos)


(Bob e eu no bercinho,com 2 aninhos)

Capítulo 2 - Origem

Sunset Valley, 24 de março de 2014


Querido diário, hoje é a segunda vez que te pego pra escrever... é que tenho tanto a te contar... finalmente consegui terminar todas as minhas lições, então vim correndo te pegar em baixo do eu travesseiro. Antes de te explicar o que está acontecendo tenho que contar um pouco da minha história...pois o motivo de minha total loucura do momento veio lá no principio, quando nasci.

Tudo teve início com meu pai e minha mãe, em Bridgeport onde se conheceram. Meu pai é Michael e seu sonho é ser um mixólogo ''super maneiro'' como ele mesmo diz quando quer parecer descolado hehe mas na verdade é policial...alias, ontem conseguiu uma promoção para agente! Está super feliz... mas este não é o meu foco no momento.
Minha mãe é completamente insana, mas super romântica, só meu pai a entende, eles dois vivem aos amores pelo fato de serem super familiares, e tenho que assumir, morro de inveja desse amor puro que eles tem... minha mãe pode ser muito pirada, dormir de vestido de festa e salto alto e sair de biquine na neve, mas com certeza... eles se amam muuuitoo! Ah,o amor... quem me dera eu tivesse a sorte de um amor desses, mas tudo que consegui até agora com os garotos foi virar minha vida de cabeça para baixo...





Capítulo 1 - O primeiro contato

Sunset Valley, 24 e março de 2014.

Querido diário, esta é a primeira vez que escrevo em você, e na verdade nunca fiz um diário antes na vida...vou começar me apresentando:

Esta na foto sou eu, Bete Castelo, muito prazer...

Solteira, 13 anos, confusa e caçula de uma família de loucos...isso tudo te explicarei com o tempo.

No momento minha cabeça está à mil, não sei que fazer...mas agora tenho que terminar minha tarefa de casa, se não daqui a pouco meu pai vem xeretar e descobre minhas lições atrasadas... até a próxima...

Beijos da Bete